quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A rita

Não, não é uma mulher em minha vida, mas a ritalina, um medicamento me minha vida.

Ela faz parte do meu tratamento para TDAHI e o neuro me disse para utilizá-la nas atividades que requerem concentração, danod uma folga nos finais de semana. Também pudera né, não pode beber tomando a rita, então com certeza o FDS tem folga da rita sim.

As primeiras impressões que tenho é que, de fato, ajuda e muito nos estudos e no meu trabalho, epsecialmente quando minha paciência está perto do zero e eu estou ansiosa. è nítido quando começa e termina o seu efeito.

Ele me receitou para 30 dias, 20 mg por dia, duas vezes ao dia. Depois retorno e expectativa para os próximos passos.

Alguns efeitos colaterais me causam alguma aflição, mas penso são administráveis.

O primeiro deles e é um clássico da rita é a falta de apetite. Se você não se obrigar a comer, você simplesmente não come, o que faz dela uma vedete no mercado negro. Particularmente, eu preciso redobrar a atenção quanto a isso, já que fiz a cirurgia bariátrica e qualquer pulo nas refeições, pode se rum prejuízo, um dano.

O segundo efeito é a insônia. Há noites que, quando dou por mim, são duas, três da manhã e quando durmo, estou de pé as seis, sete. Não sei se há aí a minha revolta e desregulação pessoal quanto ao horário de verão, mas no domingo, quando não usei, por exemplo, eu dormir até as 10 da manhã, coisa que não me lembro de ter feito nos últimos 3 anos.

Apesar disso tudo, o saldo é mega positivo e agora estou ansiosa mesmo para encarar uma terapia que, sem dúvida alguma, com paciência, vai me aliviar e me ajudar.

Excelente quarta.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cooking: PÃO DE QUEIJO

As pesoas de meu convívio sabem da minha paixão por fazer, experimentar e criar uma boa comida.

Vira e mexe promovo jantares, faço uma gracinha nas festinhas de família e tento ser diferente até no lanche que envio para MC quando ela vai para a escola.

Aliás, em relação a este último item, tem que ser criativo, senão a criança não come bem, seja pela repetição, seja pela proliferação de itens prontos para colocar na lancheira que as vezes são práticos, mas nada saudáveis.

A MC por exemplo ama pão de queijo, e quando envio no lanche raramente volta um pedacinho que seja.

Assim, resolvi inaugurar esta sessão COOKING para postar as receitas que tenho feito e minha impressão sobre elas. Não tenho qualquer compromisso profissional gastronômico, pois nunca fiz qualquer curso. Eu simplesmente gosto de cozinhar, como disse acima.

A receita que posto hoje é de um tradicional pão de queijo feito pela minha Tia Lourdes. Acabou que a receita se proliferou pela família e todos já fazem. E fazemos em grande escala, enrolamos as bolinhas e congelamos.

Penso que esta receita, além de prática, é a mais fiel a nossa tradição mineira de fazer e comer pão de queijo.

Digo isso porque lá na casa dos meus avós paternos, no Sul de Minas, quase divisa com São Paulo, minhas tias e avó têm uma receita que não é muito do meu agrado, pois é pobre em queijo, ressaltando a massa, que muitas vezes fica oca, de polvilho. O gosto do polvilho fica muito ressaltado, mascanrando o pequeno rastro de queijo, pois elas colocam aqueles pacotinhos prontos de queijo parmesão.

Pão de queijo bom é massudo, massa gostosa, onde o queijo é sentido em cada mordida fofinha e quentinha.

Então vamos lá:

INGREDIENTES

1 kg de polvilho azedo MARINEZ
1 kg de polvilho doce MARINEZ
10 ovos grandes
4 xícaras (chá) leite
500 grs de margarina de boa qualidade
1 kg de queijo do tipo CANASTRA ralado
Sal a gosto

MODO DE PREPARO

Coloque o polvilho em uma bacia grande e vá quebrando os ovos, um por um, sobre ele, esfarinhando com as mãos. A textura ao final é uma massa secam, heterogênea e esfarinhada.

Ferva as 2 xícaras de leite com a margarina e vá juntando à massa, sovando sempre.

Após, acrescente as duas xícaras de leite frio restantes e o queijo ralado, coloque o sal a gosto, e sove muito bem, até ficar uma massa homogênea e mole.

Nessa hora não é ideal assá-los, tendo em vista que a consistência não permite fazer as bolinhas.

Coloque a massa na geladeira e deixe descansar até ficar com a consistência dura.

Após esta etapa, há duas opções.

OPÇÃO 1: Se sua família for grande e o consumo alto, você pode armazenar essa massa em uma vasilha com tampa e faça as bolinhas colocando em assadeiras, sem estarme próximas uma das outra,s pois a massa cresce. Pré-aqueça o forno e asse (temperatura de mais ou menos 220 graus) até crescer e ficar douradinho.

OPÇÃO 2: Se sua família for mini-mini, tipo a minha, faça bolinhas e coloque em assadeiras. Leve as assadeiras ao freezer até que fiquem congeladas. Reúna todas em um saquinho e vá utilizando a gosto, assando conforme explicado na opção 1, para esta etapa.

DICAS:
1. A sabedoria de minha avó me ensinou que aquele copo de vidro de requeijão (tem que ser o de vidro) equivale à medida da xícara de chá.
2. Não fazemos a massa com outra marca de polvilho porque a receita fica SEMPRE melhor com esta. Não sei onde encontrá-la fora daqui de BH.
3. Tenho um tio que só faz com polvilho doce, e reza a lenda que fica ainda melhor. Ainda não testei.

domingo, 24 de outubro de 2010

A LÓGICA DO SALÃO DE BELEZA

Outra dia estava comentando com alguém que o único lugar em que eu desligo meu cérebro é o salão de beleza. Eu entro e dá off, eu saio e dá on.

Quando eu presto atenção em alguma coisa que aquele tanto de mulher fala e consigo processar algo, eu noto que o salão de beleza tem uma lógica própria.

Em qualquer salão que você frequente, você escuta que a melhor técnica de passar o esmalte é assim e tals, que a melhor técnica é não desencravar, que a tinta tal tme que ser passada assim, que a escova progressiva dura mais que a inteligente, que você tem fazer o método tal para a sua pele e, claro, você fica sabendo da vida de todas as celebridas do planeta. É o único lugar onde tem Caras e Contigos a vontade.

E penso que é isso que me faz desligar, essa lógica toda e própria só destes lugares, sem compromisso científico algum, sem orientação médica, nutricional, fisioterápica ou qualquer outra orientação, mas que no fim das contas, algumas e muitas coisas dão certo..... ok, eu já vim sim coisas darem errado (uma vez eu cortei uma franja medonha e segundo a cabeçleireira a técnica ia ser adequada ao redemoinho que tenho no meio da cabeça, bem próximo a testa), mas algumas dão sim certo e a vida vai seguindo, você sai de lá leve e feliz, e além de linda. Linda, claro, se não for para os outros, é para você mesma.

That´s it.

Um excelente domingo e começo de semana.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

CALA A BOCA LULA!

No último feriado tive a oportunidade de ler uma entrevista que Fernando Henrique Cardoso concedeu à Revista Istoé em 8 de setembro.

Deliciando-me com as palavras daquele sábio, lembrei-me porque sempre gostei desta figura histórica.

Legado, FHC deixou legado. Um legado histórico imenso, que este Páis vai precisar de mil anos para retribuir o trabalho histórico prestado.

FHC fez o que fazemos quando estamos com sobrepeso ou obesos. Fechar a boca para perder uns quilinhos. No caso dele, ainda Ministro de Itamar, pós escândalo Collor, ele implementou a semente da melhora e da estabilidade que este País vive hoje.

Depois que se perde tantos quilos, a manutenção também é um desafio? É, mas é mais fácil quando já se reeducou. E com a nossa economia foi assim. O real entrou, ainda com FHC pegou duas crises mundiais e a última deixou os cidadãos desconfiados a ponto de apostar no Lula de PT.

Manter o que se implementou, com muito sucesso, é tarefa árdua, mas com certeza mais fácil do que enfrentar mudança radical.

Aí vendo a campanha de Dilma, as falácias e as palhaçadas, e agora mentira na boca do Sr. Presidente que interrompe uma cerimônia pública para abrir aquela boca suja e proferir palavras sobre fatos que sequer ele viu, estava presente, mas nunca se viu uma autoridade tão cabo eleitoral e envolvida em campanha como o Nine Fingers.

Quando o vi dando entrevista sobre o episódio do objeto que atingiu Serra numa passeata no Rio, vi que Lula é sempre Lula, e não há PT ou um bom cerimonial, RP, protocolos ou qualquer outra coisa que o segure.

E aí reporto-me novamente à entrevista que li, quando FHC disse que o Brasil vive uma onda de Lulismo, não de Petismo. Ao contrário de mim, tudo que vem do PT não serve, uma grande parcela de brasileiros acha que Lula serve, o PT não existe e vale quem ele indicar.

Lula foi silenciado em seu primeiro ano de governo para não cometer gafes. Entretanto, liberaram-no da baia e a partir daí ele segue algum protocolo, mas com a sua marca registrada, que é quebrar o protocolo e misutrar o que realmente escreveram para ele ler e o que ele pensa.

Na cerimônia de lançamento da copa de 2014, na África do Sul, ele gastou uns 3 minutos cumprimentando autoridades e celebridades futebolísticas mundiais, não só citando seus nomes, como fazendo comentários pessoais. E ainda teve a coragem de dizer que ele extraplou sim o tempo, mas como ele é Presidente, ele podia.

Ele repetiu isso ontem, na cerimônia pública, na cerimônia que não era do Lula, mas do Brasil, e cabia a ele como Presidente, cargo, se ater apenas ao motivo dele estar ali, celebrando.

Mas não, ele se vestiu de Lula, o Lula de sempre. O cara que infelizmente só conta até nove.

Para mim não importa quem levou a bolinha, se a bolinha era de papel, se era fita ou se era de pedra, mas nunca, nunca, nunca pode um Presidente da República abrir a boca para chamar qualquer um de mentiroso, corroborar um ato de violência e ainda dizer que "foi apenas bolinha de papel". E desde quando, seu Lula, que pessoas normais saem atirando qualquer coisa que seja nas outras pessoas? Que direito o povo brasileiro te deu para dar qualquer opinião pessoal sobre aquele fato?

Saudades de FHC.

Cala a boca Lula!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

As ironias do Estado e a dificuldade em reparar injustiças

Perdeu seus documentos pessoais? Faça um BO e nunca mais se tranquilize.
Foi furtado/roubado e levaram seus documentos pessoais? Faça um BO e definitivamente nunca mais se tranquilize.

Ontem fui surpreendida com um contato de um velho cliente que imaginei que fosse um ex-cliente.

Ele é um dos meus poucos motivos para exercer meu talento (modéstia mode on) na área criminal, tendo em vista a peculiaridade do caso.

Em 1998 quando ele ainda estudava em uma universidade de uma cidade qualquer de seu Estado Natal, teve todos os seus docuemntos pessoais objeto de um roubo num sinal de trânsito.

Imediatamente, óbvio, como qualquer um de nós faria, a ocorrência foi realizada onde todos os documentos objeto do roubo foram levados. Incluindo o RG dele, expedido em seu estado natal.

Tranquilizado, curso concluído, ele mudou de estado, casou e não nos convidou. Claro, ele também não me conhecia, me conheceu na dor. hehehehehe

Bom, um belo dia, lá nos idos de 2004, ou 2005, não me lembro ao certo, projetando exercer a sua cidadania no Estado em que estava então domiciliado e residente, ele decide transferir o seu título de eleitor.

Surpresa! Surpresa! Surpresa! Se não fosse a amizade mantida com o funcionário do Cartório eleitoral, provavelmente eu não estaria contando esta história aqui, pois ele descobriu que havia um mandado de prisão expedido, bem como a suspensão de seus direitos políticos, proveniente da comarca de Divinópolis, 100 km aqui de Belo Horizonte. Ele nunca esteve em Divinópolis. Mas era para ter sido preso naquele momento.

Obviamente de cabelos em pé com aquela novidade, ele decidiu contratar um colega daquela comarca para ver a situação e a proporção do problema.

Ele, o cliente, havia passado naquela cidade, em 1998, e assaltou o Banco do Brasil e por este crime foi indiciado, denunciado, julgado e sentenciado há uns bons anos de prisão.

O colega ribeirinho então decidu ajuizar uma Revisão Criminal perante o Tribunal de Justiça daqui, anexando um calhamaço de documentos que diziam que o cliente nunca esteve em divinópolis, mas que havia passado todos os anos bem longe daquela cidade. Isso porque o cliente estava com uma bela proposta de emprego no exterior e não podia emitir seu passaporte, tendo em vista os direitos políticos cassados.

E foi aí que eu fui procurada, no fim de 2008.

Detectei primeiro um equívoco do colega ribeirinho ao sair fuçando o processo em Divinópolis. Percebi que naquele processo não havia prisão em flagrante e que o inquérito policial havia sido aberto por meio de portaria. Daí, esmiuça o processo de cima para baixo e de baixo para cima, visita a Secretaria de Defesa Social, cópia de prontuário da passagem do cliente a instituições penitenciárias mineiras, vista a Nelson hungria (casa do Bruno da Elisa Samúdio hoje), descubro que na verdade, em 2008, o cliente estava sendo processado, também por assalto a Banco do Brasil, em Nova Serrana (ainda sem conenação, mas vi ontem que a sentença neste processo saiu no fim de 2009), em Divinópolis, em Manhuaçu (lá ele foi absolvido) e em Manhumirim (conenado lá desde 1998), onde finalmente a quadrilha de asaltantes foi detida, indiciada, denunciada, julgada e condenada.

Vislumbrei a rota criminosa e o sujeito que se fez passar pelo cliente foi muito astuto. Se apresentou como ele, exarou diversos tipos de assinatura, tirou fotos e mais fotos em Nova Serrna, tudo se passando pelo meu cliente. Recebeu visitas em penitenciária, entrou na escola para melhorar os estudos (veja, meu cliente é pós-graduado) e, por fim, escapuliu em fuga em 2002, para toda a minha tristeza.

Como nesse mundo existe solução para tudo, menos para a morte, propus ao cliente a melhor solução para o problemaço e entre sumiços e acertos de honorários, decidimos começar a fazer alguma justiça nesse país de injustos que não guarda documentos apreendidos, não tem um banco de dados coerentes e, se Deus permitir e os Juízes também, receberemos juntos, mediante nossos filhos, calro, graças as filas do Precatórios, uma boa indenização do Estado de Minas Gerais.

Então, o porquê disso tudo? Porque ele perdeu sua identidade, fez um Bo, mas mesmo assim, nesse país de esperto, um esperto por ele se fez passar.

Boa qaurta a todos.

sábado, 16 de outubro de 2010

Chuva

Agora sempre que vou para qualquer litoral, chove.
Tem 9 dias que estou entre RJ e ES e não vejo uma luz do sol decente, daqueles de esturricar.
Quem sofre é a MC, que ama praia, areia e mar. Junto com os brinquedos, claro.
Ótimo sábado a todos.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Etapa paralela

Na madrugada de domingo para segunda aproveitei para ver os 3 episódios finais de Grey’s Anatomy, já que a Sky deixou 5ª e 6ª Temporadas abertas 24 horas em um canal alternativo.

Nos dois últimos episódios, há uma matança geral onde os personagens trabalham, feita por um senhor bigodudo que, revoltado pela morte da mulher, resolve se vingar dos “responsáveis” pela morte dela. Foi emocionante e a sensação de suspense a cada cena causa aquela sensação interessante de angústia.

Na verdade eu introduzi isso apenas para dizer que na segunda, enquanto esperava ser atendida pelo meu neurologista numa espera de quase 4 horas, eu vi esse velho lá, que também esperava pelo meu neuro, muito paciente, com cara de psicopata matador. Pense numa coisa louca.

Se não bastasse o velho atirador de Grey’s, em minha longa espera eu tive que ouvir uma senhora que oi consultar par ao pai, de 94 anos, que ela considera ser bipolar e anda dilapidando o patrimônio. O velho tem uma amante (sim, ele ainda deve dar no couro), ela quer interdita-lo e assim, acredito que eu sei tudo o que aconteceu na vida dela nos últimos 5 anos. Acredito também que ela necessita de ajuda, assim como o pai. Meu pescoço doeu bastante, porque ela não me deu tempo de respirar ou algo parecido.

Bom, quando ela entrou lá foi um alívio, mas em compensação, se ela me alugou uma hora e meia, ela alugou o médico 30 minutos, pois normalmente ela gasta 10 minutos por paciente.

Quando chegou a minha vez, digo que inicie uma etapa paralela ao meu tratamento de TDAHI. Paralela porque, indicada pelo Leo, encontrei esse neuro que trata do transtorno e atende pelo meu plano, diferentemente do seguimento particular do psiquiatra.

Após duas consultas, ele me indicou a ritalina , especialmente para as atividades que requerem esforço intelectual e iniciei o tratamento ontem. Ainda não afirmo que o tratamento alterou alguma coisa em minha rotina, até porque o seu uso carece de continuidade e óbvio que há um esforço pessoal nesse sentido. Pedi a minha tia, uma apenas, que observasse nesses 30 dias que farei uso da rita. Ela, mais do que ninguém, tem olhos para TDAHI.

Os demais, não irei comentar, tendo em vista que boa parcela de minha família, incluindo aqui o meu namorado, não acreditam que eu tenha esse transtorno.

O descrédito as vezes nos faz minar, mas eu nem digo nada, acredito sim que tenha uma parcela dele e que herdamos especialmente de meus avós.

Minha avó conseguiu ser bem sucedida na vida, aposentou bem, centralizou a família e graças a ela todos nós garantimos um futuro, estudamos. Mas acredito, que pelo caminho que ela traçou, o esforço e o custo disso oi alto, pela característica polivalente que ela tem. Ela tem um estilo desorganizadamente peculiar de se organizar e consegue fazer isso dar certo, mas chega a surtar ao abrir, distraidamente, uma conta de luz errada (e mais cara) e pensar que é dela (gritando do quintal que a CEMIG mandou duas contas para ela pagar). Ela também consegue fazer um almoço entre 30 minutos e uma hora e ainda sair gostoso. E ela consegue cozinhar no meio do caos. Eu ainda não entendo como as coisas dela dão tão certo.... mas deram! Ela, talvez, soube lidar com isso. Mas ela é uma das que não aceitam que eu tenha TDAHI.

Meu avô já não teve tanta sorte na vida, nasceu no mundo da lua e nele permanece até hoje. Ele é fumante, safenado e sedentário, mas acreditem, isso o fez sobreviver a um infarto e esse sossego, essa paz interior que ele carrega, penso eu, que faz a saúde dele ficar estável aos 77 anos.
No decorrer dessa história todo, vou contando como o tratamento vem surtindo seus efeitos.

Grande beijo.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Notas eleitoreiras

1. Foi magistral a forma como PT se lascou em nível estadual aqui em Minas. Nos bastidores, Pimentel e Patrus entraram em rota de colisão direta para decidir quem sairia candidato ao governo pelo partido. Ninguém levou, apoiaram o sem sal do Hélio Costa, com o Patrus vice. Pimentel saiu candidadto ao Senado. Ninguém levou.

2. O povo brasileiro, de fato, não merece tanto poder como é esse do voto. Tiririca foi o deputado federal mais votado do País e ele ainda leva com ele para a Câmara mais uns 3 de sua ligação, sendo que um deles é aquele delegado, o Protógenes Queiroz. Contas eleitoreiras são assim, mesmo que os colegas dele não tenham ganhado em números.

3. Foi-se o tempo em que ex-jogador de futebol investia em alguma carreira no meio esportivo. O negócio é ser politiqueiro, ter renda fixa e poder garantir a pensão dos 20 filhos dos 7 casamentos que o cara teve enquanto boleiro. Até a ex votaram neles. Romário vai para Brasília e o Bebeto, graças ao Wagner Montes, irá para a Assembléia do Rio. Aqui o Marques Galináceo vai para a ALEMG.

4. Marina disse que o PV irá decidir em Assembléia quem irá apoiar para o segundo turno. Não me decpecione PV.

5. Vai ter voto itinerante para o segundo turno?

6. O PSDB terá que organizar uma grande virada contra a Feiurinha. Esta pensou que iria levar agora e não levou. o ababdo agora é virar, nos moldes da virada do Lacerda aqui em BH, 2 anos atrás.

E Go Serra! Todos contra Lula!

Excelente semana.