quarta-feira, 28 de abril de 2010

RELEASE LITORAL SUL BAIANO...

Mais um guiazinho sob meu olhar para vocês, ok?

CIDADE: Mucuri-Nova Viçosa/BA

HOSPEDAGEM: Variada, ficamos a uma por R$ 100,00 (por casal, baixa temporada, mais nossas filhas) quarto com cama, toalhas limpas, chuveiro maomenos, ar condicionado e ventilador, TV básica (como faz falta um DISCOVERY KIDS), piscina e café da manhã.

ONDE COMER: Moqueca do DOISDOIS, em Nova Viçosa. Uma das melhores moquecas que já comi e o lugar é pequeno, charmoso e muito aconchegante. Também se encontra boa pizzaria (PER TUTTI).

PASSEIOS: Praia em Nova Viçosa. Dependendo da época do ano, é questão de sobrevivência levar seu repelente powdersupermegablaster espanta pernilongos, muriçocas, etc e tal. Em Nova viçosa, por exemplo, só tem o repelente local a base de citronela. Nada de REPELEX, OFF, etc e tal.

CURIOSIDADE: Mucuri não tem orla e o mar está comendo a cidade. Muito feio. Pronto, falei.

PRESENTES, BADULAQUES E ARTESANATO: Os que toda praia normal tem: cmaisetas da cidade, cangas, artesanatos locais com o nome da cidade. Mas se você for no tal de CALÇADÃO DE MUCURI (que não fica na orla e não tem vista pro mar), você pode se deparar com a NINA que faz um artesanato, te fura um olho, faz você tirar uma foto dela, prometer que vai revelar e voltar pra entregar, e, finalmente, não deixa, jamais, que você esqueça o nome dela.

ONDE BEBER: Bar do Edson. Breja gelada aocmpanhado de torresmo pheeno de primeira. E lá é tudo blue and white, em homenagem ao Cruzeiro, claro.

DISTÂNCIAS: Estou com preguiça de te contar, portanto, olha no Google ou simplesment eliga teu GPS e descobre. Do Rio dá uns 900 km e de Belo Horizonte dá uns 700 km.

Novos parâmetros...

E num é que um dia a inovação gaúcha iria colar em rede nacional?

Ontem o Superior Tribunal de Justiça permitiu que a companheira de uma mulher, que já havia adotado um casal de irmãos, também adotasse essas crianças, já que elas convivem juntas há 13 anos e a Requerente contribui para o sustento e criação dos menores. Assim, no registro de nascimento desses menores, constará o nome de DUAS MÃES.

Essa decisão abre interessante precedente, inclusive em meios jurídicos retrógados e conservadores como os daqui de Minas Gerais. Estava mais do que na hora de se reconhecerem direitos dessa monta a realidades que são mais do que comuns em nossa sociedade.

E, como sempre, o processo tme origem gaúcha, justiça notoriamente conhecida por decisões inovadores e implementadoras de novos parâmetros.

Então, quem quiser ler mais, é só acessar:

http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=96931

Beijosmeliguem.

terça-feira, 27 de abril de 2010

A FELICIDADE TEM UMA IRMÃ GÊMEA

... e quando eu imaginei que com uma filha só toda a felicidade seria plena e completa, descubro que a minha tem uma irmã gêmea, se chama Lídia e mora lá na Bahia, a terra da alegria.



Nesta última semana passamos o feriado prolongado do Rio de Janeiro (lá é feriado dia 23 de abril) no Sul da Bahia, para rever a Lídia, filha do Rodrigo, e apresentá-la a minha felicidade ambulante, risonha e teimosa.

Estava muito ansiosa por este encontro, já que ambas só tem experiências de filhas únicas e para nossa alegria, nenhum tapinha sequer. Ambas, especialmente Maria Clara, foram capazes de compartilhar brinquedos, brincadeiras, nos compartilhar (afinal nos dedicávamos a apenas uma e ali eram duas), mas, principalmente, compartilhar a felicidade.



Cada dia que buscamos Lídia ela fugia por detrás da casa sorrateiramente para poder curtir a "irmã", o papai e a mim. E, assim como Maria Clara é esperta, inteligente e tem um destreza em degustar um caranguejo que só vendo.... me deixou no chinelo!

Estamos ansiosos agora para que julho chegue, quando ela irá ficar em BH e Rio conosco, para comemorar em família seu terceiro ano e passar uma temporada mais longa e presente, dentro de nossa rotina e nosso estilo de vida e, quem sabe um dia, sonhando mais remotamente, tê-la conosco, em nosso convívio diário e no dia a dia sermos frequentemente perguntados, como fomos por duas vezes, se as duas eram irmãs gêmeas.



E não é mesmo que a felicidade tem uma irmã gêmea?



Uma excelente continuidade de semana a todos.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Pensando a "nova" relação médico-paciente...

Precisa de todo um código de ética para o ser humano ser simplesmente humano? Precisa de uma norma para que uma pessoa faça o que é o óbvio?

Entrou em vigor hoje o novo código de Ética Médica que, segundo notícias veiculadas, é vanguardista, inovador, e blábláblá.

Ainda não parei para comparar com o documento anterior, que nem é tão antigo (1988), mas gostaria de arriscar pontuando apenas no que para mim é o mais importante: a relação médico-paciente.

É histórico que essa relação foi e às vezes é quase sempre pautada numa cultura de paternalismo. O médico é pai (que manda) e o paciente é o filho (que obedece se calando). Entretanto, como toda construção legislativa, ou seja, para que uma lei exista, deve existir anteriormente um fato, essa relação paternal foi se modificando com o tempo, especialmente quando se passou a pensar que paciente tinha direitos, e amplos direitos.

Aí no contexto nacional, veio a Constituição, consolidando o dano moral, veio o Código de Defesa do Consumidor, que passou a tirar ainda mais esse paternalismo da relação, e, principalmente, o paciente passou a ser um ser pensante e falante. É, porque não basta pensar, tem que expressar o pensamento.

O que mela essa relação alterada com o tempo e modificação social, cultural, é a idéia massificada da própria classe de que ela ainda é o “papai mandão”. Assim como no Direito, o bacharel pega o seu diploma e já sai pensando ser um Deus no seu “babado”.

Aí eu paro e penso no ser humano: puxa vida, precisa uma classe inteira ser coagida por um documento para que se faça aquilo que é o certo na nova realidade social? Ou então, que se faça o básico de qualquer relacionamento humano, especialmente quando há bilateralidade, ou seja, as partes têm direito e deveres pactuados expressa ou tacitamente e basta cumprir o combinado?

Pouca coisa mudará se não houver ação, especialmente do novo paciente desbocado. Tem que discutir o tratamento proposto, questionar o que é explicado e exigir o cumprimento do combinado, afinal, estamos falando de vida e saúde, bens supremos.

Na ocasião da minha gravidez, pensei que estava em boas mãos, confiante na relação já de anos construída com meu então GO. Com a descoberta da gravidez, na primeira consulta do pré-natal, combinamos coisas importantes e datas importantes.

O tempo passou, as semanas correram e na última semana veio a “pernada final” do indivíduo: marcou uma cesariana com indicação duvidosa e tenho a prescrição guardada para a eternidade para quem quiser ver e conferir, já que ela está na contramão dos fatos que aconteceram.

Confiante em mim e nas segundas opiniões também rompi a minha parte do acordo, porque afinal ele rompeu primeiro. E aí o resto a maioria já sabe: MC é pré-natalina, nascida naturalmente de, segundo o obstetra da hora, uma parideira, nas 40 semanas normais de uma gestação normal.

Pode ser que nos próximos não seja assim tão fácil e que de fato eu precisarei me submeter a uma cesariana, mas que pelo menos isso seja discutido, explicado e bem prescrito.

Então, boa sorte aos pacientes.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Felicidade do jovem casal em duas versões

Felicidade da mulher: aquisição de um ultrapowerblaster fogão 5 bocas com grill para tostar costelinha (de quem?).

Felicidade do homem: aquisição de uma Tv de LCD de 42 polegadas com blablablabla (se eu soubesse o que tem diria o que é, claro).... assistindo a um Itabaiana x Olaria qualquer, comendo a costelinha tostada no grill carinhosamente preparada pela mulher e tomando a brejinha gelada na geladeira power turbo congelamento ganhada recentemente.

Então, a felicidade tem várias versões.

Ps. Gente, finalmente alguém teve pinto (pra não falar peito) para derrubar aquilo que não tem condições de ficar em pé. Ref. à tragédia fluminense.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

QUESTÃO DE EDUCAÇÃO

Eu tenho um nível de tolerância um pouco bizarro. Consigo um auto-controle em diversas e diversas situações e quando saio dele é porque a pessoa me "emputeceu" de forma profunda, visceral.

Situações no trânsito normalmente me "emputecem" com grande facilidade. Gente lerda na pista da esquerda, gente burra dirigindo, condutor de ônibus pensando que está conduzindo moto, motoboy que pensa que fazer "bibi" abre caminho fácil.... só se for para a outra vida, né?

Entretanto, o top dessas situações para mim é a tal da fila.

A tal da fila é a situação na qual o brasileiro usa da sua falta de educação máxima que é se beneficiar através do "jeitinho brasileiro". E não só no trânsito.

Ontem eu fui na casa do meu tio levar os ovos do meu sobrinho e deixar que ele, padrinho da MC, entregasse o dela diretamente.

Para chegar lá eu transito pela via expressa, num trecho que pega o ribeirão Arrudas e este trecho, há meses, está reduzido em duas pistas (oh, eram 3!) para obras de manutenção após a enchente no ano novo de 2008, que saiu devastando tudo e fazendo o concreto das pistas ceder.

Em hora de "rush", claro, o trânsito pára e, quando anda, vai a 20 km/h. Entretanto, não é que tem gente esperta que utiliza da terceira pista (interditada) para dar o seu jeitinho de chegar mais cedo em casa? O que será que leva os espertos a pensarem que eles são melhores que os demais para dar seu jeitinho de furar a fila lá na frente, quando não é possível mais passar e entrar na frente de quem ficou humildemente e desumanamente na fila?

Daí que chegou a minha vez de não dar passagem a uma perua esperta numa caminhonete. Ela pediu de forma educada, com um "joinha" e eu educadamente levantei meu dedo indicador e disse não. Daí a perua desceu do salto e esbravejou. Em vão. Colei meu carro na traseira do carro da frente e fiz sinal para ela xingar nas minhas costas. Questão de educação, oras.

E por falar em chuva e enchente, penso que são questões de crescimento populacional desornedado, falta de planejamento total e burrice. Sim, burrice. Que "homem médio" constrói uma casa num lixão desativado na encosta? Em Niterói ontem foi assim. Choca ver o monte de pessoas mortas? Sim, muito, mas, "poha" porque construir num lixão desativado na encosta? Até debaixo da ponte é mais seguro.

Burrice também do lado dos mandatários do people.

Certa vez li uma matéria num jornal local que se chama "Manuelzão" e que traz matérias sobre a questão das águas em Minas Gerais.

A reportagem contava a história do planejamento de Belo Horizonte, especialmente quanto às construções que seriam feitas, dentro do planejamento, da planta que se fez da cidade, dos córregos e ribeirões que cortam a cidade.

Figuras conhecidas (porque não me atenho aos nomes, mas aos fatos) travaram discussões à época sobre manter o que a cidade é hoje, quadras retas, concretadas, com ribeirões e córregos em sua grande maioria cobertos, ou simplesmente respeitar a natureza, modificar o planejamento e fazer quadras, quarteirões e ruas respeitando o curso natural das águas?

Eis que a teimosia humana (e de algum burro conhecido que atuou no passado) fez com que hoje lugares nobres, inclusive, sejam locais para grandes enchentes e só podemos rir (para não chorar) das placas espalhadas pela cidade com os seguintes dizeres: "Não transitar por este local em caso de chuva forte". Então tá!

Excelente quase início de final de semana a todos!

Ps. Zeeeeeeeeeeeeeeeeeeerooooooooooooooooooooooooooo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Conclusão...

Você descobre que o tempo está passando cada vez mais rápido quando você matricula sua filha de dois anos no seu antigo e bom colégio de freiras, que fez parte da sua infância e adolescência, onde seus tios também estudaram, e quando chega lá para levar a criança você se depara com as seguintes cenas:

1. Um alguém conhecido levando o filho (número três e unofficial) para a sala;
2. A sua professora de Educação Moral e Cívia está visivelmente velha mas enquadrada num corpo e cabelo barbie ruiva de ser (olhei para a face e não sei se eram rugas sobre rugas ou botox caído. Prometo observar melhor depois);
3. Quando verifica aquele professor de educação física - que você viu passando de carro, ainda jovem, na rua da sua casa, seguindo o carro da professora de educação física, quando ambos eram casados com outros, rumo ao motel que existe do lado da sua casa - ainda labora na escola e verifica que ele está velho, gordo e grisalho - e ainda feio.

É, o tempo passa rápido. Muito rápido.