quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Construindo a independência de uma pessoinha dependente (pelo menos de você)...

... então que hoje eu conheci a Alícia.

Estava eu a pensar entre escolas e apostilas (heim? sistema de apostilamento para criança de 3 anos?) na nova cidade onde aportaremos (depois eu conto, afinal, estamos na fase do planjemanto/ir/fomos e não vamos adiantar as carroças na frente dos bois) e me aparece a pequena alícia, de provavelemnte 5 anos (2 a mais que MC) entrando na sala onde estava reclusa, pensativa e esperando pela documentação necessária do meu cliente (meu tio).

_Qual o seu nome? Disse a pequena conversadeira...


_ Flávia. (Nessa hora no auge do meu mais alto raciocínio viajativo não me dignei a retornar a pergunta de forma idem.).


_ Qual sua idade?


_ 29 anos. (Nessa hora eu perdi o interesse em fazer o idem. Pergunta indiscreta, não?).

_ Você trabalha aqui?


_ Não, eu sou sobrinha do Weber.

_ De quem? Do Webinho, o dono desse lugar aqui que está trancado anquela sala ali, mas eu também sou advogada dele. (Tentando dar o máximo de informações, para limitar o número de questionamentos no retorno de minha resposta).

_ Vc é advogada? O que é isso? (Ela mudando radicalmente de assunto).

_ Acho que é incenso (estava escrito lavanda no pacote. Resolvi manusear). É pó com cheirinho de lavanda. Olha só.


(Ela pega, observa e desiste do pó cheiroso. Resolve pegar aqueles calendários de mesa, da CEF).

_ Vem, conta os dias comigo. Um, dois, três... (eu não olho, ela insiste). Ei, conta!?

_ Olha, eu estou um pouco ocupada tá, conversando auqi com algumas pessoas no computador.

_ No coumputador?

_ É, é possível conversar no cpomutador, aqui.

Por fim ela desiste de mim e sai da sala. apronta um pouco com a secretária do meu tio e eu, terminando meus afazeres e chegando aos meu obejtivos, páro para conversar com a secretário e orientando-a sou interrompida, várias vezes, pela Alícia.

Disse a mãe dela o quanto ela parecia a MC, expliquei que Mc era minha filha, mas Alícia (ou MC que é) não permite que se conclua uma frase e atravessa algo no meio, afirmando que não é MC, mas Alícia, da forma mais independente do mundo.


Introduzi esse fato que vivi hoje porque, além de lembrar muito a minha pequena, lembrei-me que faz algum tempo que vinha desejosa de contar como crio a MC de forma independete e que como toda virtude, há um contrapeso que te puxa pelo lado oposto.

Entendo a independência de minha filha uma construção no sentido de dar a ela e ensinar a ela o básico, sempre subsidiando, ensinando, que busque o melhor, o além do básico de forma própria, por passos independentes, por atitude, por inciativa. Uma busca de detectar o problema e torná-lo resolutivo, eliminando assim sofirmento desnecessário em sua vida..

Acredito que consegui ótimos resultados nas mamadas (quando ela pegou sozinha a mamadeira não mais senti necessidade de segurá-la, apena sifscalizar o processo, em caso de intercorrência que é inerente a nós observar, no exercício da maternidade/paternidade), no desfralde diruno e noturno (mesmo com o as minha sprópria sbarreiras pessoais, deixei fluir no tempo dela e como deu resultado!), na adaptação escolar, nas brincadeiras e ela tem criado sua própria autonomia na busca e interpretações das informações que lhes são dispnibilizadas e, especificament,e nas abordagens para que isso seja possível.

A alícia faladeira de hoje é a minha MC dos meus dias e de minhas noites.... de argumentos e questionamentos plausíveis, de bate papos e troca de informações intemrináveis em qualquer ambiente.

Outro dia um vôo atrasado no aeroporto fez ela conhecer meia sala de embarque, perguntar quem estava e quem não estava indo para o Rio de Janeiro e dos que estavam indo, quais dos passageiros conheciam o papai Rodrigo.

Do mês que ficamos entre RJ e ES, especialemnte no RJ, onde não tínahmos família para fazer  programas praieiros de férias, a própria procurava se enturmar e dialogar com quem lhe dava atenção e lhe interessava. Passávmaos horas na praia com tal independência, onde onde eu não precisei intervir em absolutamente quas enada, a não ser para oferecer água, suco, picolé, comidas e atender às necessidades vitais e para ela, o deial era interferir o mínimo e ficar o máximo possível na praia.

Não sei dizer de certezas ou incertezas dessa forma de criá-la, pois muitas vezes no auge da independência, momentos nos quais eu preciso diretamente intervir, ela reclama por aquilo que eu mesma proporcionei a ela, de forma deliberada, e dá-lhe conversa para explicar que a independência dela ainda tem limites.

Boa quart/quinta.

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