terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A estranha sensação de entregar a sua vida a alguém....

Olha, faziam aproximadamente 4 anos que eu não o via.... e também não falava.... apenas algumas atualidades trocadas através de site de relacionamento após o nascimento da Maria.

A proximidade e a afinidade em relação ao que tínhamos em comum (uma pós-graduação) nos tornou próximos por um ano inteiro, tornando-o parte de uma platéia (seleta) de acontecimentos importantes, mas não posso dizer que uma amizade foi gerada. Foi apenas afinidade da convivência, mas com certeza o suficiente para estabelecer uma relação de confiança, hoje, num patamar profissional.

Daí que eu lembrei que tinha em minha conta de e-mail o endereço dele guardado, o que foi suficiente para que eu pudesse obter seu telefone.

A ligação era apenas para trocar idéias acerca de uma indiação, para a construção de algumas escolhas que preciso fazer, de impressões que preciso tirar e clarear de mim mesma.

Conversa vai e conversa vem, história vai e vem, fatos aqui e acolá, e o início de tudo é que o escolhi como  o profissional ideal, competente e de confiança para me ajudar. Finalmente um psicólogo que trouxesse para mim contrapontos de mim mesma, que me questionasse no nível que preciso ser questionada.

É estranha a sensação de entregar a sua vida a alguém. De perceber que só assim há impulso para desvelar o que outrora está escondido e amarradinho, difundindo outras tantas sensações que afetam nossas vidas. 

A coragem de contar para alguém o que há de mais estranho na sua vida, o que de pior você pensa de você.

Atrás disso, dessa coragem, segue-se uma grande sensação de esperança e uma grande possibilidade de resgatar uma sensação de confiança, que algum dia foi deixada para trás...

Excelente fim de noite.

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