quinta-feira, 27 de maio de 2010

Estradas: quando o valor do pedágio vale cada quilômetro rodado.

Nessas andanças por aí, posso dizer com alguma autoridade quando o valor do pedágio é diretamente proprocional à qualidade da estrada.

Por exemplo, se você viaja pelas rodovias pedagiadas no Estado de Sâo Paulo irá perceber que o valor pago vale a pena, cada centavo. Nessas horas, você esquece que paga IPVA, que existem rodovias capengas e que no fim das contas, você está pagando um "bis in idem" ali, mas você não pensa, porque o asfalto só falta refletir a sua imagem de tão liso, brilhoso, reto.

O mesmo eu não posso dizer da PPP da MG-050 aqui em Minas. Além de me lembrar que eu pago o IPVA, que está ocorrendo um "bis in idem" e que antes essa capenguice de graça, dá vontade de dizer aos caixas dos postos de pedágio que no fundo eles deveriam me reembolsar em 3,50 os aproximados 80 km rodados. Gente, como pode ser cobrado o pedágio de uma rodovia não duplicada, asfalto ruim e em constantes retenções por obra tapa buracos?

Semana passada, em visita ao meu pai, eu rodei a MG-050 e me senti ainda mais reovltada quando verifiquei, em uma ida rápida a Franca, que a qualidade do asfalto pago pelo Estado de São Paulo na rodovia que nem é privatizada é infinitamente superior à qualidade do asfalto daquele lixão. Revolta.

Tudo bem que não é a pior do mundo (a pior do mundo tem nome s sobrenome e também fica aqui em Minas, mas porque eu ainda tenho que pagar IPVA e pedágio para rodar em uma rodovia ruim?

A BR-040 no trecho Juix de Fora-Rio também não foge ao meu tiroteio revoltoso. É ridícula a qualidade do asfalto em muitos trechos e a subida da Serra de Petrópolis é medonha. E o km rodado é caro: R$ 7,50 cada 50 km rodados.

A BR-101 no sentido Rio/divisa com ES também é pedagiada. E é ruim, no esquema MG-050, fora o grau de periculosidade com o volume de caminhoneiros que estão ultrasuicidas nos últimos tempos.

Vou me recusar a falar da Br-262/381 no trecho Bh-Monlevade, porque aquilo lá já virou caso de polícia. Não é pedagiada, mas com certeza é um atentado à engenharia. Faço curvas ali pensando que as vezes estou dando a volta sobre mim mesma.

É fato que o componente humano ainda é a causa da maioria dos acidentes, entrentato, rododiva boa ajuda, tranquiliza, torna a sua vida menos tensa ao dirigir, ainda mais para quem detesta estrada (não é meu caso).

Então, o jeito é ser prudente, cauteloso, manter a manutenção do carro em dia e contar com a ajuda divida, já que com as rodovias e o bom senso alehio, está difícil. e, finalmente, tentar se consolar quando o pedágio vale a pena. Tentar, porque afinal, já pagamos tributos suficientes para que tudo seja perfeito. Mas não é.

Boa sexta.

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