Olha, faziam aproximadamente 4 anos que eu não o via.... e também não falava.... apenas algumas atualidades trocadas através de site de relacionamento após o nascimento da Maria.
A proximidade e a afinidade em relação ao que tínhamos em comum (uma pós-graduação) nos tornou próximos por um ano inteiro, tornando-o parte de uma platéia (seleta) de acontecimentos importantes, mas não posso dizer que uma amizade foi gerada. Foi apenas afinidade da convivência, mas com certeza o suficiente para estabelecer uma relação de confiança, hoje, num patamar profissional.
Daí que eu lembrei que tinha em minha conta de e-mail o endereço dele guardado, o que foi suficiente para que eu pudesse obter seu telefone.
A ligação era apenas para trocar idéias acerca de uma indiação, para a construção de algumas escolhas que preciso fazer, de impressões que preciso tirar e clarear de mim mesma.
Conversa vai e conversa vem, história vai e vem, fatos aqui e acolá, e o início de tudo é que o escolhi como o profissional ideal, competente e de confiança para me ajudar. Finalmente um psicólogo que trouxesse para mim contrapontos de mim mesma, que me questionasse no nível que preciso ser questionada.
É estranha a sensação de entregar a sua vida a alguém. De perceber que só assim há impulso para desvelar o que outrora está escondido e amarradinho, difundindo outras tantas sensações que afetam nossas vidas.
A coragem de contar para alguém o que há de mais estranho na sua vida, o que de pior você pensa de você.
Atrás disso, dessa coragem, segue-se uma grande sensação de esperança e uma grande possibilidade de resgatar uma sensação de confiança, que algum dia foi deixada para trás...
Excelente fim de noite.
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