Estou fazendo um novo blog para eu falar sobre o que eu quiser, como eu quiser e a hora que eu quiser (bem petulante mesmo). Falarei de passado, presente e futuro.
Então deixa eu contar proceis...
É mundialmente conhecida a minha fama de pessoa viajadeira. Sim, eu adoro viajar, mas no esquema custo baixo com os melhores benefícios possíveis. Mantenho-me informada sobre promoções aéreas, sobre lugares legais que desejo conhecer e sobre qualquer coisas que envolva viagem. Só não viajo em objetos que flutuam sobre a água. Portanto, se me convidarem para algum Cruzeiro, que seja para algum jogo do glorioso.
A última custo baixo e boa relação custo benefício foi o pequeno vilarejo de Monte Verde, pertencente ao Município de Camanducaia, na divisa de Minas Gerais com o Estado de São Paulo. É uma equivalente a Campos do Jordão aqui em Minas.
O acesso se dá pela Rod. Fernão Dias (BR 381), entrando em Camanducaia e seguindo 30 km de uma estradinha precária.
A cidade é aconchegante, convidativa e cheia de passeios radicais e observem o seguinte detalhe: criança lá só com mammas and the pappas montado na grana.
Na atual conjuntura mundial da crise financeira onde até os afortunados estão economizando, nós só fomos para lá porque a Maria Bonita está com as vovós na praia. Além de ser um momento só nosso após...(perdi as contas!) ela não estava lá para não poder desfrutar do que a cidade oferece.
Não teríamos condição de ficar em um hotel que oferece estrutura para crianças, e hotel desse tipo lá é artigo de lushoooo. Assim, vai o primeiro item da relação custo/benefício BBB (Boa, bonita, barata).
Sabedores de que poderíamos hospedar modestamente ante nossas parcas economias, escolhemos uma pousada onde o acesso a área central da vila é excelente e que nos oferecia uma cama para dormir e um chuveiro (esse não tão decente).
Sem a filhuska, podemos desfrutar de muita bebedeira (de Erdinger a Patricia e taças de vinho), passeio radical de quadriciculo e, principalmente, que é o que queríamos lá, namorar e descansar sem ficarmos ligados nos cuidados com uma criança. E não é querer se livrar, é simplesmente ter um tempo para nós mesmos, o que com filho, na idade de 1 a 2 anos, fica bastante complicado.
E mesmo sem ela estar lá, presente esteve em boa parte de nossos pensamentos e recordações sobre as coisas que a cada dia ela descobre.
E voltando à viagem... o custo dos serviços lá é bastante caro... portanto, vale verificar restaurantes onde os pratos não são servidos individualmente, pois no nosso caso, isso não é vantajoso, porque eu não como muito (coisa de pessoa estomacalmente reduzida) e nem o Alair, que também não come com exagero, mas sim o suficiente para se saciar e sentir prazer. Tanto que entramos em um restaurante português e ficamos só na entrada: uma travessa enorme de camarões tamanho GGGG.
Entretanto, o carro chefe do lugar são as TRUTAS! Lá tem um tal de Paulo das Trutas que tem 3 restaurantes, dois no centro e um mais afastado. O afastado que é bacana. Ele tem uma criação das trutinhas, onde vc compra razão e alimenta as esganadas. Elas se matam para comer e você sai toda molhadinha (ui) de lá. E eu que não sou besta e amo cozinha trouxe as benditas para estrearem nas panelas lá de casa. E lá nesse restaurante, um prato alimenta dois com fartura!!!!
E seguindo a viagem, se você é como eu e gosta de comprar badulaques e presentinhos, em Monte Verde vc pode optar por comprar uma trufinha para cada parente (R$ 5,00 a 8,00 o quilo) ou simplesmente encher suas um milhão de tias de sabonetes cheirando a fruta (nós quase comemos o sabor melancia), que sai a aproximadamente R$ 2,50.
Eu amoo viajar porque gosto de conhecer lugares, pessoas e costumes diferentes e tirar desses lugares o melhor. Tanto que quando viajo procuro experimentar a culinária regional e essa é uma dica que vc Tb deve seguir, observando, óbvio, o seu gosto pessoal.
Por isso que em Monte Verde eu não dei atenção ao tropeirão de cada dia, mas sim às trutas, a maior delícia regional!!!
E adentrando no quesito DEGUSTAÇÃO DE CERVEJAS (que vai merecer posts apartados), a Erdinger lá convida a tomar meio litro atrás de meio litro sem parar da mais deliciosa e gelada cerveja de trigo alemã a um custo salgado, mas sofrivelemente acessível.
CIDADE: Monte Verde/MG
HOSPEDAGEM: Variada, ficamos a uma R$ 140,00 (por casal, baixa temporada) quarto com cama, toalhas limpas, chuveiro maomenos, lareira, TV básica, piscina gelada e café da manhã.
ONDE COMER: Paulo das Trutas, sacou, mano? Média de R$ 28,00, truta de aproximadamente 250 a 300 gr., com algum molho ou combinação de ingredientes (comemos com cogumelos, azeitona, pimentão, cebola e amêndoas num dia e cebola, pimentões e bacon no outro) acompanha arroz e batata assada (para os fresco sorte). Você compra trutas congeladas a R$ 20,00/KG. Lá também é bom de fondues e tem os pratos em que todo lugar desse país tem.
PASSEIOS: quadriciculo (seu Truto aprende a dirigir aquilo em dois minutos e sai com sua Truta na garupa a R$ 50,00 o casal. Tem também passeio de jipe, cavalos, arvorismo e tirolesa e de graça, free, custo zero, mas demandando disposição (nós estávamos com preguiça e só tínhamos dois dias) trekking para chegar ao mirante, picos, etc e tal daquele alto lá.
CURIOSIDADE: O aeroporto mais alto do Brasil fica em Monte Verde.
PRESENTES, BADULAQUES E ARTESANATO: de chocolates a sabonetinhos, passando por itens de decorações, malhas, moletons, etc. aí vai depender do que vc quer pagar e quem vc quer presentear.
ONDE BEBER: qualquer lugar. Praticamente todos os lugares tem uma máquina de café expresso (item essencial no padrão RAMOS de sobrevivência fora de casa) e Erdinger clara. A Erdinger varia de R$ 14,00 a 17,00.
DISTÂNCIAS: Belo Horizonte 480 km, São Paulo 170 km.
Então é isso...
Beijos!